sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Cristo oferece a paz


Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. João 14:27.
Pouco antes de Sua crucifixão, Cristo legou a Seus discípulos uma herança de paz. … Esta paz não é aquela que vem mediante conformação com o mundo. É mais uma paz interior, que paz externa. Exteriormente haverá guerras e combates, pela oposição de inimigos confessos, e frieza e suspeitas dos que pretendem ser amigos. A paz de Cristo não se destina a banir divisões, mas a persistir em meio de luta e divisão.
Se bem que Ele usasse o título de Príncipe da Paz, Cristo disse de Si mesmo: “Não cuideis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada”. Mateus 10:34. … O Príncipe da Paz, era não obstante a causa de divisões.
Todos quantos recusam Seu infinito amor verão no cristianismo uma espada, um perturbador de sua paz.
Será impossível a quem quer que seja tornar-se verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, sem se distinguir da multidão de incrédulos. Caso o mundo aceitasse Cristo, então não haveria espada ou dissensão; pois todos seriam discípulos de Jesus e viveriam em comunhão uns com os outros, e sua união não seria interrompida. Mas assim não é. Aqui e ali um indivíduo, membro de uma família, é fiel às convicções de sua consciência, e compelido a ficar sozinho. … Torna-se distinta a linha de demarcação. Uns se firmam na Palavra de Deus, os outros nas tradições e dizeres dos homens.
A paz dada por Cristo a Seus discípulos, e pela qual oramos, é a paz que nasce da verdade, uma paz que não deve ser extinta por causa de divisões. Externamente pode haver guerras e conflitos, ciúmes, invejas, ódios e contendas; mas a paz de Cristo não é aquela que o mundo dá ou arrebata.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 326.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012


Esperança para os pecadores perdidos

Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento. Lucas 5:31, 32.
Os pecadores foram o objeto especial da missão de Cristo — pecadores de todas as raças e climas. … Todos Lhe são caros, porque são a aquisição de Seu sangue. As missões domésticas devem receber decidida atenção. Que se busque todo pecador nos limites de nossos lares e de nossa vizinhança. Façam-se esforços pessoais em seu favor. Com os casos que pareçam mais sem esperança deve ser trabalhado com o maior fervor, com fé, esperança e sincera oração.
Aqueles sobre os quais Satanás exerce seu poder mais decididamente são os que despertam a simpatia do grande e amoroso coração do Salvador. Ele sempre quer que aqueles que se acham reunidos no redil saiam ao deserto para buscar e salvar as ovelhas perdidas. Sente Ele o mais terno amor por aqueles que foram enredados pelo enganador poder de Satanás. E quando de fato as ovelhas perdidas são achadas por Jesus, que alegria e regozijo há em todo o Universo do Céu!
Ouve-se-Lhe a voz em acentos de ternura, súplica e amor! “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que Se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.” Isaías 55:6, 7.
O homem mortal não pode ler o coração do semelhante, e é muitas vezes enganado por meras aparências exteriores. Aquele, porém, que sabe ler o coração dos homens como livro aberto, nunca julga mal. Sempre julga com justiça, e sabe que atmosfera circunda a todo ser. Sabe como são muitas e ferozes as lutas da pessoa para vencer as tendências hereditárias, naturais, e os pecados que se tornaram comuns devido ao hábito da repetição.
Diz o Senhor: Ele é Meu; Eu o comprei com agonia e sangue humanos. Por muito tempo suportei suas maneiras, sua conduta descortês e ingrata para comigo, entretanto Eu Me guardo de o cortar, esperando, mediante Meus cooperadores, levá-lo ao arrependimento, a fim de que o possa curar, e lavá-lo e purificá-lo em Meu sangue.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 339.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


A paz é um dom


Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou. João 14:27.
Lorenzo Dow passou por um período de introspecção. Ele queria ter um relacionamento íntimo com Deus. Queria ser cheio do Espírito Santo. Finalmente, Deus o inspirou: “Creia na bênção, agora.” Isto é, “creia que você a recebeu”. Isto foi um marco na vida de Lorenzo. Ele disse: “Uma paz serena inundou minha alma.”
Antes, Lorenzo freqüentemente alternava êxtase com melancolia. Com freqüência, ficava desanimado. Mas agora, Lorenzo começou a experimentar o que ele chamou de “uma paz simples, doce e fluente, dia após dia, de modo que a prosperidade ou a adversidade não produziam altos e baixos como antes; mas a minha alma é semelhante ao oceano, enquanto o fundo permanece calmo.” Lorenzo Dow foi cheio do Espírito. E ele foi cheio com a qualidade da paz. Ele tornou-se um poderoso homem de Deus.
A paz não é um atributo conseguido por meio do nosso esforço. Não é um estado mental conseguido mediante um estado de meditação. A paz é um dom oferecido por Deus. Nós a recebemos pela fé. Quando abrimos nosso coração para o Espírito, o Espírito traz-nos paz.
As Escrituras chamam o Espírito Santo de Consolador. O Antigo Testamento usa a palavra paracleto. Significa “aquele que permanece ao lado”. Ele é aquele que nos sustenta, nos apóia, nos anima, nos incentiva e nos dá paz. A paz é um estado de serena confiança. É o resultado de confiar, de saber que alguém muito maior do que nós está no controle. Paz é o contrário de preocupação.
A preocupação projeta o pior cenário possível na tela da nossa mente. A paz confia que Deus vai operar para realizar o Seu bem em cada situação. O apóstolo Paulo declara: “Porque Ele é a nossa paz.” Efés. 2:14. Jesus é o “Príncipe da Paz”. Isa. 9:6. Recebendo-O, recebemos paz. E quando estamos em paz com Deus, não podemos ser infelizes (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 488).
O antigo hino diz isto muito bem: “Paz, paz, doce paz / Que descende lá do Senhor! / De Cristo sempre o conforto me traz / A doce calma do amor.” Ainda hoje, abra o seu coração para receber a Pomba da Paz celestial. Aceite o Seu dom da paz. Ele é seu; é só pedir.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012


A compaixão de Cristo

Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças. Mateus 8:17.
Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo como o infatigável servo das necessidades do homem. “Tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mateus 8:17), a fim de poder ajudar a todas as necessidades humanas. Veio para remover o fardo de doenças, misérias e pecados. Era sua missão restaurar inteiramente os homens; veio trazer-lhes saúde, paz e perfeição de caráter.
Várias eram as circunstâncias e necessidades dos que Lhe suplicavam o auxílio, e nenhum dos que a Ele se chegavam saía desatendido. DEle procedia uma corrente de poder restaurador, ficando os homens física, mental e moralmente sãos.
A obra do Salvador não estava restrita a qualquer tempo ou lugar. Sua compaixão desconhecia limites. Em tão larga escala realizara Sua obra de curar e ensinar; que não havia na Palestina edifício vasto bastante para comportar as multidões que se Lhe aglomeravam em torno. Nas verdes encostas da Galiléia, nas estradas, à beira-mar, nas sinagogas e em todo lugar a que os doentes Lhe podiam ser levados, aí se encontrava Seu hospital. Em cada cidade, cada vila por que passava, punha as mãos sobre os doentes, e os curava. Onde quer que houvesse corações prontos a receber-Lhe a mensagem, Ele os confortava com a certeza do amor de Seu Pai celestial. Todo o dia ajudava os que a Ele vinham; à tardinha atendia aos que tinham que labutar durante o dia pelo sustento da família.
Jesus carregava o terrível peso de responsabilidade da salvação dos homens. Sabia que, a menos que houvesse da parte da raça humana, decidida mudança de princípios e desígnios, tudo estaria perdido. Esse era o fardo de Sua alma, e ninguém podia avaliar o peso que sobre Ele repousava. Através da infância, juventude e varonilidade, andou sozinho.
Dia a dia enfrentava provas e tentações; dia a dia era posto em contato com o mal, e testemunhava o poder do mesmo sobre aqueles a quem buscava abençoar e salvar. Não obstante, não vacilava nem ficava desanimado.
Era sempre paciente e bem-humorado, e os aflitos O saudavam como a um mensageiro de vida e paz. Via as necessidades de homens e mulheres, crianças e jovens, e a todos dirigia o convite: “Vinde a Mim.” Mateus 11:28.
Ao passar por vilas e cidades, era como uma corrente vivificadora, difundindo vida e alegria.
Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 315.
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